As vezes quando me sinto empolgado com astrofotografia e surge uma vontade muito grande de fazer alguns registros mas que, por algum motivo, seja por conta de céu nublado, ou por impossibilidade de montar o equipamento ou por conta da Lua, sempre pego meu HD externo, visito diversas pastas com inúmeros registros (alguns até mesmo aleatórios de regiões do espaço) e penso comigo mesmo: Será que é possível melhorar de alguma forma um processamento antigo?
Sempre que me vem esta vontade de tentar de novo, o que sempre me vem na mente é a galáxia do Sombrero (M104), minha favorita, que eu nunca consegui um bom registro. Dessa vez, eu resolvi tentar com a Galáxia de Andrômeda, que ja havia tido sucesso em registra-la, mas que ainda me incomodava algumas pequenas partes que não se destacaram o quanto eu queria. Então, resolvi aproveitar o feriado da semana santa para reprocessar umas tentativas de Andrômeda (M31) de 2016. (O registro anterior você pode ver aqui, nesta outra postagem)
Na ocasião, foram utilizados uma Canon T3 acoplada a um telescópio Skywatcher APO 80ED de 700mm e montagem EQ-3. Ao total, são 139 light frames, 20 dark frames totalizando 48min de exposição.
Na primeira vez que tinha feito a integração dos frames, tinha notado um risco que descaracterizou um pouco a foto... fui vendo frame por frame pra achar o que poderia ser, até eu encontrar isso... Um avião passou na frente (esse é um único frame).
Frame único com a passagem de um Avião |
Essa é agora uma forte concorrente a foto favorita.
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